segunda-feira, 16 de abril de 2012


Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, oque está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. 



Charles Chaplin

terça-feira, 13 de março de 2012

Os sonhos...

"Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tira-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações". 

(Augusto Cury).




sexta-feira, 9 de março de 2012

Por mais Laurinhaaa no meu mundo!




A quase onze anos e uma vida atrás, eu era outra pessoa. Definitivamente outra pessoa.
Tinha quase uma familia inteira nas mãos, poucos tinham chegado pra desviar a atenção central que eu recebia. Mas ainda assim era a garotinha do papai e o bebê da mamãe.Confesso que a noticia de que seria realmente destronada foi difícil, aaah se foi!! acho que todos ficaram preocupados com a minha reação e não-aceitação do novo bebê Pedro/Laura que estaria por vir. E foram cartas e mais cartas enviadas via "barriga de mamãe" pra irmãzinha mais velha aqui, entender a situação de "uma vez por todas". 

Não sei dizer realmente como isso aconteceu, em que momento esse espaço se abriu pra um novo ser na minha vida. Sei que quando te vi pela primeira vez nos braços da nossa tia, uma lágrima escorreu... e eu jurei que era porque te achei feia demais!! Mas na verdade sabia que era o sinal de que o gelo estava quebrado e que um anjo eu tinha sido enviado.

Troquei as bonecas as quais nunca realmente tirava muito do ármario, pra brincar de verdade...
Um "bebêzão" aprendendo a cuidar de outro.
Começamos nossa fase de "pequena-grande-família", mudanças e tudo mais. 
Eu fui te assumindo, mesmo que muitas vezes "não querendo", como minha filha também. 
O tempo da tempestade passou, e como diria alguém que conhecemos bem...
-- "Estava escrito,  quando acreditamos em nossos sonhos, nada é por acaso."

As mudanças continuaram acontecendo, e gradativamente minha responsabilidade enquanto tua irmã também.... Foram alguns anos conflitantes, eu sei! gritos e gritos...  E a ajuda em estar contigo e me privar dos meus passeios e programas parecia castigo.
Os anos passaram, não sei exatamente em qual momento os gritos diminuiram, talvez consequentemente com a minha maturidade, com o teu crescimento... mas eu sei que o que eu vejo hoje, é a coisa mais linda e incrivel que se pode sentir!

Hoje eu sinto como se te amasse a tanto mais tannnnto tempo, tipo bem antes de saber que tu viria iluminar a minha vida, porque sim... tu ilumina a vida de qualquer um! é um presente, nada menos que isso!
A nossa cumplicidade hoje, o nosso carinho e afeto é o maior presente que eu poderia pedir aos céus! jamais imaginei que um dia, púdessemos nos tornar tão cúmplices. Independente das nossas gritanteees diferenças de personalidade, da nossa diferença de idade e tudo mais.

Meu amor por ti é de mãe também!! porque minha preocupação vai bem além do que uma coisa de irmã. Cuido, protejo e rezo por ti como parte de mim e do meu mundo.
Agora longe, não sabe a faltaaaaaa que me faz!! até aquelas briguinhas, quero cobrar os deveres da escola, quero dar dicas de moda, quero que imite minhas roupas e saia como uma cópia reduzida minha. Quero alertar sobre alguma novidade perigosa, quero contar as minhas coisas, quero pegar na tua mão e sair por aí andando em um dia qualquer. Quero que tu bata na porta do meu quarto e me pergunte se pode dormir comigo hoje, porque a mãe 'tá muito chata' e se podemos assistir um seriado... Quero aquele "te amo sua linda, para de ser tão linda" no meio da minha crise estérica, quero tua crise de "dor na perna" só pra ganhar atenção. 
------- Quero maaaaaaaaaaais Laurinha no meu mundo!!!!

Diante de tudo isso, de toda essa falta, só tenho que te dizer... tu não sabe a DIFERENÇA que faz as tuas ligações, as tuas mensagens, os teus recados. Toda essa tua demosntração de afeto, de saudade. Todo esse cultivo de laço que não se desfez mesmo longe, é inexplicavelmente imporante isso tudo pra mim!
Por vezes me pego te procurando a minha volta, e vendo coisas em que te enxergo perfeitamente... Agora é tudo quieto demais, falta alguém muito tagarela, “menina sem ponto final”, falta aquela gargalhada gostosa. AHHH, que saudade do tormento, da intensidade. Nunca pensei que fosse reclamar disso, por tantos dias implorava por um pouco de silêncio e paz né? Agora, acho que preciso de um pouco de paz bem do teu ladinho, e aí quem sabe meu coração fique em silêncio e pare de gritar de saudade!

Aqui, do outro lado do mundo, sempre vou te amar e farei tudo por ti!
Éis minha pequena, minha irmã, minha filha, minha metade e meu anjo, eu sei disso e sei que você também sabe.





Sobre o fantasma do "E SE..." - por Danielle




O nome daquilo era medo. Aquele mesmo que sentiu quando caiu do balanço no parquinho pela primeira vez quando ainda criança. Todo domingo de sol acordava ansioso para ir ao parque, encontrar os amigos, alçar vôos cada vez maiores no seu balanço preferido. Cada nova vez no brinquedo queria extrapolar todos os limites e ir cada vez mais alto. Até que um dia ele caiu do balanço. Até que num lindo e ensolarado domingo no parque, as mãos ficaram frágeis demais e ele caiu do balanço. E a partir desse trágico dia, tudo em sua vida girava em torno de um letreiro luminoso gigantesco que piscava intermitentemente: “E SE…”.

Era tanta dúvida, tantas vírgulas, reticências e interrogações que era impedido de dar dois passos adiante sem que ficasse estagnado dois passos atrás. E se der errado, e se acontecer de novo, e se doer, se ferir, se machucar, e se for em vão e se não for. Eram muitos “se”, eram muitas possibilidades ou impossibilidades numa frase só. Era uma gramática inteira de pontuações empregadas da maneira errada num romance que mais parecia um conto breve. A gente acorda, dá um beijo no namorado (a), toma banho, faz o café, trabalha, dança, volta pra casa, faz a janta, beija o namorado, assistem TV até pegarem no sono, dorme e no outro dia começa tudo outra vez. Mas a verdade é que ninguém sabe como vai ser o dia de amanhã. De forma que, o único “se” perdoável é aquele que te permite viver intensamente o agora, o hoje. E se não houver o dia de amanhã?

Nunca mais subiu num balanço na vida. A adrenalina gerada pela simples entrada no parque era tão grande, que só a aproximação do brinquedo o fazia relembrar da queda. E se afastava. Sabia que podia ser seguro novamente, mas o temor da possibilidade criava uma barreira enorme entre o menino e o balanço. Perdeu risos, o ar puro de quando chegava ao ápice de seu vôo, perdeu os cabelos soltos ao vento, o sol iluminando a face quando chegava ao ponto mais baixo da trajetória, perdeu requintes de felicidade que não voltariam mais.

A verdade é que tem certas coisas na vida que a gente só descobre o rumo delas, entrando no caminho, ou seja, tentando. A gente deixa de tomar atitudes, transfere comportamentos, arruma desculpas pra problemas que seriam facilmente resolvidos com uma palavra que abre portas: “sim”. Sim, eu me permito tentar. A possibilidade de cair do balanço sempre existe, mas não me parece justo desistir de um desejo, de um sonho, por puro medo. Tirar o pé do chão às vezes dá um certo receio, uma insegurança acerca do tamanho da queda se o pé não repisar na hora certa. Mas até pra andar e ir adiante, a gente precisa sair um pouco do chão seguro. É preciso coragem. Cair não fere ninguém. Pode doer, deixar um ou dois arranhões, mas com o tempo isso passa, o que fere de verdade é a cicatriz que não te deixa esquecer do que passou.

Já dizia uma sábia amiga minha: O “não” você já tem, busca o “sim”. Porque a gente não precisa que todos os passeios no balanço da vida dêem certo, a gente precisa que funcione só uma vez, uma “vezinha” só, e já vai ser  válido, já vai ser eterno. Todo dia é dia de recomeçar, de dar uma chance ao sim. SE vai dar errado, não dá pra prever. Porque se der errado você pode amaldiçoar o mundo inteiro, mais vai dormir com a cabeça tranquila no travesseiro que você fez o que estava ao seu alcance fazer. Em compensação, se funcionar, o universo garante nada menos do que a felicidade, cabelos soltos novamente ao vento e uma infinidade de pontuações gramaticais que não refletem em nada o peso de uma vírgula ou uma reticência.

O menino temia o balanço. Ficava ali sentado perante seu brinquedo favorito sem conseguir brincar. Enquanto todos a sua volta enfrentavam seus medos e receios, enquanto todos se divertiam no ali e no agora, sem pensar no amanhã, ele só conseguia observar, lamentar e calar. Sozinho.

Um dia ele vai envelhecer, assim como todos nós, e tudo que vai restar a ele são os “se”, os mesmos de quando era jovem. A diferença é que quando a maturidade ensinar a ele que tempo não se compra, não se vende, mas sim se divide, o parque, os sorrisos, o vento no rosto, o balanço, o tão almejado balanço pode não existir mais. Uma oportunidade perdida, é um segundo que poderia ter feito a diferença pro resto da sua vida. “E se” esse minuto voltar, não vai ter a mesma força, o mesmo ímpeto, o mesmo querer. Por isso antes de desistir da brincadeira, de abandonar o balanço, o parque, as flores…não se perca. Não perca o minuto, não perca o balanço.

E se só dessa vez, for diferente?




----texto por Danielle Daian (colunista CasalSemVergonha)----


quinta-feira, 8 de março de 2012

Amizades ilusórias e o erro nas classificações.





As pessoas se prendem tanto a ilusões amorosas e blablabla, mas pouca gente percebe que amizade também "ilude". Principalmente a falsa ideia que criamos sobre algumas pessoas que convivemos, de acordo com a fase que as conhecemos. A vida toda tive mania de classificar as pessoas que encontrei na minha vida, colegas, parceiros, amigos, melhores amigos, irmãos. Acho que foi o jeito que encontrei de definir importância, relevância, preocupação. Se tem coisa nessa vida que me irrita, é gente que não sabe diferenciar tipos de pessoas. Aquelas que acham que todo mundo é amigo, irmão pra vida toda, que ama de paixão, que confia até a morte. Como assim?? Na minha opinião esse tipo de gente não sabe o que é amizade de verdade. Porque amizade de verdade não é só flores e coisas boas, tem o lado difícil, exige muitas vezes que se esqueça um pouco de si pra ser um pouco do outro. Amizade de verdade cobra opiniões sinceras, e cá entre nós, ser sincero nem sempre é fácil, porque também pode machucar. Amizade mesmo, dessas as quais me refiro, requer cuidado, carinho, atenção, sentimento. Sentimento de verdade sabe? Quando se fala de sentimento nem sempre se tem controle total sobre o que se faz e o que se fala, mas tá aí um risco e um privilégio de se ter um amigo verdadeiro. Ele vai te amar com todos os teus defeitos e te aceitar exatamente da maneira como você é. E com o tempo se aprende a respeitar e conviver com as diferenças, que muitas vezes se tornam necessárias, se fazendo um o complemento do outro. Agora, pra chegar a tal conclusão me pergunto: quantas vezes erramos ao chamar alguém de AMIGO? Tudo na vida depende da fase em que se vive, nesse aspecto não seria diferente. Aquela época em que temos como amigos os colegas de escola, os quais vemos todos os dias e passamos a maior parte do tempo (obrigatoriamente, querendo ou não) juntos. Então, esses aí sabe? Quantas pessoas não juravam que esses eram os seus reais amigos, aqueles que estavam sempre ao seu lado, que dividiam todos os momentos, que tinham sua amizade como uma prioridade? Vejamos, quando não se tem com o que se preocupar, se vive muito mais relax, o que obviamente transmite uma serenidade maior a qualquer tipo relação. Fazendo assim com que a amizade não fique "á prova" do estresse diário da rotina e daquele turbilhão de coisas chamado responsabilidade, que vem aumentando com o passar dos anos. Aqueles 'amigos da escola' os quais o convívio diário era inevitável, fica claro que estavam a maior parte do tempo ao seu lado, mas não significa necessariamente que fora deste contexto faziam algum esforço para estar na sua companhia. Não desmerecendo as amizades que começaram na escola, e que se conservaram depois disso, de forma alguma, à esses, todo o meu respeito e admiração! Apenas uma maneira de enxergar como algumas coisas podem realmente parecer ilusórias, se não forem observadas devidamente. Bom, depois que passa essa fase de obrigatoriedade no convívio, que a gente começa a perceber que as pessoas realmente tem que se esforçar para serem notadas e sentidas nas nossas vidas, porque de outra maneira o tempo, a rotina e a vida de cada um por si só vai naturalmente tomando rumos diferentes. Então, depois que essa fase passou, quem realmente permaneceu ao seu lado? Quais dessas 'amizades' resistiram ao fim do ensino médio? as escolhas diferentes de profissão? aos caminhos opostos? a falta de convívio facilitado? e a cima de tudo, quais dessas 'amizades' resistiram a necessidade de procura e reciprocidade? Bom, acho que cabe a cada um essa resposta. Mas infelizmente tenho que dizer que embora eu e essa minha mania de classificar pessoas me livre de muita decepção em vão, quando se trata de A-M-I-G-O-S e de alguém AQUI, que se entrega de coração pra uma amizade com gosto de verdade, nunca se vai estar livre de um tombo, porque quando ele acontece é mil vezes mais feio e difícil de se recuperar do que quem perde aquele "conhecido-melhor amigo". E é o risco que se corre por ser tão intensa. Acho que vou continuar muitos anos me perguntando o que sobrou de quem realmente ficou. Porque de gente que diz que tem saudade, que sente falta mas que não tem a capacidade de pegar o telefone e ligar? bom, esses aí não me servem, porque isso não tem gosto de verdade, quem quer, corre atrás. Então acho que realmente deveria ter me doado à alguns como 'passageiros', enquanto ainda tinha chance de não me decepcionar, e não 'eternos' como tentei fazer. Porque a vida continua mudando, a cada dia que passa as coisas pesam mais, eu fico mais seletiva, mais exigente e com um cansaço enorme dessa coisa de ter que descobrir que perdi um tempo absurdo conhecendo pessoas e errando em algumas classificações.

15/02/2012

I'm back!!

Depois de muitos meses, vários capítulos encerrados, novas histórias começando e uma nova pessoa aflorando, nada mais justo que antes de começar meus novos dramas mexicanos, dar um desfecho as histórias mal resolvidas que por aqui ficaram.

“Quero te guardar como um pedaço de vida que fez parte de mim. Quero te guardar como uma peça das várias que encontrei para montar esse meu quebra-cabeça cheio de peças faltando. Quero te lembrar como um sorriso, como olhos brilhantes. Como sendo a pessoa linda que é. Quero te lembrar como parte da minha história. Como experiência, aprendizado, sentimento, carinho, atenção, bagagem, confiança, companheirismo, cumplicidade, amor. Sendo doce, sendo lindo. Que seja tudo lindo. Que nosso livro tenha uma capa forte e brilhante cheio de boas recordações e lembranças. Que não exista mágoa, que não haja ódio, que as coisas ruins sejam inexistentes. Que você seja feliz. Que eu seja feliz. Quero te guardar e te lembrar. E que esse final seja surpreendente, como no começo foi.”

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A diferença entre o que você costumava ser e o que você é.

Ele era o menino, hoje é um "homem".
Era o menino inocente, hoje é um homem malicioso;
Era o menino carente, hoje se diz um homem auto-suficiente;
Era o menino que prezava pelo caráter, hoje é um homem que não sabe o que isso significa;
Era o menino que queria firmar valores e princípios, hoje é um homem que ultrapassa qualquer limite;
Era o menino do carinho, do abraço, hoje é um homem do sexo casual;
Era o menino que conquistava todos pelo coração, pela alma, hoje é um homem que se garante pelo corpo e pela popularidade;
Era o menino dócil, hoje é um homem superficial;
Era o menino que tinha sonhos, hoje é um homem que nem sabe o que quer;
Era o menino que tinha pureza e sinceridade no olhar, hoje é um homem que transpira falsidade;
Era o menino que fazia bem ao meu coração, hoje é um homem que só me faz bem por motivos casuais;
Era o menino que me fazia enlouquecer de amor, de paixão, hoje é um homem que só é capaz de me enlouquecer de desejo;
Ele foi o menino que me conquistou, hoje é um homem que me apenas me seduz;
Foi o menino que me encantou, hoje é um homem que me engana;
Ele era o menino das verdades, hoje é um homem das mentiras;
Ele era o menino dos sonhos, hoje é um homem como outro qualquer;
Ele "era" o menino que faz parte da minha história, que vive na minha memória e que eu faria qualquer coisa para ter de volta. Hoje ele é um homem que me faz sofrer, que insiste em carregar um sombra do menino que foi, fazendo com que ainda haja algum motivo para ser tão dificil esquecer...
Aquele menino foi meu grande amor e me fez feliz, o homem de hoje é minha maior decepção e perda de tempo.

terça-feira, 29 de março de 2011

Faz um tempo que estou adiando escrever aqui, tenho taaanto pra dizer e ao mesmo tempo absolutamente nada pra falar.
esses dias presenciei uma cena que eu ja vivi a alguns anos atrás...
fiquei relembrando de como eu me senti naquele dia e comparei a tudo que eu sinto hoje.
o tempo passou... o amor, o carinho e o querer, embora não devessem, permaneceram...
mas com eles também todos os erros que o tempo me fez perceber, todas as mágoas que o tempo me permitiu viver.
e agora é tudo TÃO diferente.
fiquei imaginando o que aqueles dois adolescentes apaixonados da oitava série vão ser daqui a quatro anos...
talvez eles simplesmente deixem de se amar, talvez eles estejam ainda mais apaixonados, talvez eles até se casem, ou talvez eles simplesmente percebam que não foram feitos para ficarem juntos, e que amar nem sempre é o suficiente.
na hora em que vivemos cada momento é tudo tão intenso, puro e verdadeiro; depois de um determinado tempo percebemos que esse próprio TEMPO nos fez acumular tantas outras coisas, as quais modificam muitas vezes tudo que foi iniciado, de uma maneira positiva ou não.
dizem que o tempo cura tudo, embora eu não concorde com isso tenho que admitir que ele pelo menos garante que o incurável se afaste do centro das atenções e dê espaço para novas perspectivas.
mas além disso o tempo também destrói muitas coisas... não ele, mas sim o TEMPO que ele proporciona para que as mudanças ocorram, pra que os erros venham a tona, pra que as diferenças impliquem, pra que a importância se desfaça, pra que simplesmente crescermos, evoluirmos, mudarmos nosso modo de pensar, de agir e de sentir.
o que nos resta é parar de desperdiçar o tempo esperando que ele mesmo nos mude inconscientemente, enquanto nós mesmos podemos decidir em que TEMPO queremos ser diferentes ou NÃO. Virando as páginas já terminadas, aceitando os erros, sentindo a necessidade da mudança e aí então se reinventar na melhor versão de si mesmo.

domingo, 27 de março de 2011


"O que é pior, novas feridas que são horrivelmente dolorosas ou velhas feridas que deviam ter sarado anos atrás mas nunca o fizeram? Talvez velhas feridas nos ensinem algo. Elas nos lembram onde estivemos e o que superamos. Nos ensinam lições sobre o que evitar no futuro. É como gostamos de pensar. Mas não é o que acontece, é? Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo... "

segunda-feira, 14 de março de 2011

Com o tempo você aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.