terça-feira, 29 de março de 2011

Faz um tempo que estou adiando escrever aqui, tenho taaanto pra dizer e ao mesmo tempo absolutamente nada pra falar.
esses dias presenciei uma cena que eu ja vivi a alguns anos atrás...
fiquei relembrando de como eu me senti naquele dia e comparei a tudo que eu sinto hoje.
o tempo passou... o amor, o carinho e o querer, embora não devessem, permaneceram...
mas com eles também todos os erros que o tempo me fez perceber, todas as mágoas que o tempo me permitiu viver.
e agora é tudo TÃO diferente.
fiquei imaginando o que aqueles dois adolescentes apaixonados da oitava série vão ser daqui a quatro anos...
talvez eles simplesmente deixem de se amar, talvez eles estejam ainda mais apaixonados, talvez eles até se casem, ou talvez eles simplesmente percebam que não foram feitos para ficarem juntos, e que amar nem sempre é o suficiente.
na hora em que vivemos cada momento é tudo tão intenso, puro e verdadeiro; depois de um determinado tempo percebemos que esse próprio TEMPO nos fez acumular tantas outras coisas, as quais modificam muitas vezes tudo que foi iniciado, de uma maneira positiva ou não.
dizem que o tempo cura tudo, embora eu não concorde com isso tenho que admitir que ele pelo menos garante que o incurável se afaste do centro das atenções e dê espaço para novas perspectivas.
mas além disso o tempo também destrói muitas coisas... não ele, mas sim o TEMPO que ele proporciona para que as mudanças ocorram, pra que os erros venham a tona, pra que as diferenças impliquem, pra que a importância se desfaça, pra que simplesmente crescermos, evoluirmos, mudarmos nosso modo de pensar, de agir e de sentir.
o que nos resta é parar de desperdiçar o tempo esperando que ele mesmo nos mude inconscientemente, enquanto nós mesmos podemos decidir em que TEMPO queremos ser diferentes ou NÃO. Virando as páginas já terminadas, aceitando os erros, sentindo a necessidade da mudança e aí então se reinventar na melhor versão de si mesmo.

domingo, 27 de março de 2011


"O que é pior, novas feridas que são horrivelmente dolorosas ou velhas feridas que deviam ter sarado anos atrás mas nunca o fizeram? Talvez velhas feridas nos ensinem algo. Elas nos lembram onde estivemos e o que superamos. Nos ensinam lições sobre o que evitar no futuro. É como gostamos de pensar. Mas não é o que acontece, é? Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo... "

segunda-feira, 14 de março de 2011

Com o tempo você aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.